sábado, 3 de maio de 2008

O labirinto

Galera, peço desculpas por algumas coisas:
1 - O meu último texto O labirinto estava com muitos erros, impossível de compreender. Agora ele está reescrito e com algum sentido.
2 - Por tanto tempo sem escrever.
Recomendação: Esse texto é uma sequência. Para melhor compreensão tem que acompanhar desde o começo.
1ª parte: Fuga da Tesoura

Tesoura corre.
Avista uma construção de grandes proporções, como um galpão, inteiramente fechado, sem janelas. Havia uma fenda na parede, por onde a tesoura pôde entrar.
_ Ufa! - Respira a tesoura ofegante.
_ Acho que posso ficar por aqui mais alguns instantes, horas, dias...
Olha a sua conquista e pensa:
_ E agora o que eu faço com esse papel? Pode parecer leve e inocente, porém é pesado feito uma bigorna.
Fixa nos olhos do papel e diz:
_ Não há nada que eu possa fazer com você. Foi bom te conhecer. Hasta la vista! Bye Bye!
A tesoura arremessa o papel para trás. Ela não percebe, mas o papel tocou a parede e voltou dentro da sua bolsa.
Tesoura anda pela passagem.
_ Onde está a saída deste lugar? Oh, Céus! Isso parece um belo labirinto. Eles são lindos na ficção, mas agora não estou me divertindo. - reclama a tesoura.

2° ato: Percurso da Pedra

Pedra, ainda dentro do rio, faz um pedido:
_ Aqui pode estar tudo legal, mas eu quero mais emoção! Emoção! Emoção!
O rio ouve, o percurso muda e os dois caem em uma catarata.
Destino da queda-dágua: dentro do labirinto.
_ Uh! Uh! Isso foi muito bom. Vamos continuar, meu rio. Nossa vida não pode parar!
Depois do clímax vivido pela Pedra, ela segue seu rumo dentro do labirinto, só estranha:
_ Este caminho está tortuoso demais. Toda hora deparo com um obstáculo. Espero que isto acabe já!
Rio e Pedra ainda perdidos dentro do labirinto.


3° ponto: O (des)encontro

Papel corre.
Também acha a fenda na parede do labirinto.
Entra.
Procura a Tesoura.
Depois de algum tempo, Papel acha a própria.
_ É hoje que eu acabo com esta tesoura maldita. - ameaça ir ao encontro dela, mas não.

Acho melhor ficar aqui, de longe, de leve. Observando, esperando... Odeio esperar! Mas vamos, Papel! A recompensa é grande. - fala consigo.

De fato é, a recompensa é o meio do papel levar sua vida sem se machucar. Ele está frágil.
_ Bem, vou segui-la. Uma hora Tesoura estará em uma emboscada. E quem irá salvá-la? Eu! Eu serei o lobo-mau e ela... Chapeuzinho Vermelho! (ri) Tomara que ela tente me retribuir de alguma forma.

Tesoura faz um caminho irregular.
Nunca segue em frente.
Acha algo perigoso e foge. Nota algum sinal de alguém que se aproxima e corre.
_ Por que não encontro outra no meu caminho? Não aguento mais encontrar esta Pedra molhada. Será possível?! Aonde quer que eu vá, só tem ela. Ela. Ela. Mas não só ela. Quem dera se fosse só ela. O rio está com ela.




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