terça-feira, 22 de abril de 2008

2° capítulo: (im)possibilidade da convivência feliz

1° caso: Como pedra está?

Pedra rolou, saltitou, brincou
leia-se também feriu, caiu
e isto não é reflexivo.

Agora está deleitando-se no rio
não quer saber para onde ele vai
acha que está feliz

As águas barrentas cobrem-na de ver
qualquer outra possibilidade de mudança
ou novidades
Para que ela quer um mundo inteiro
se apenas seu ambiente a faz sorrir?

Um dia o rio pode secar
o curso mudar
e precisar da Tesoura
ou até mesmo do Papel.
Isso só o tempo dirá.


2ªa experiência: Papel + Tesoura

Papel escreve em si.
Papel diz:
_ Isso ficaria bom!
_ Isso é agradável!
_ Vou tirar esta vírgula!
_ Esta afirmativa é muito definitiva!
_ Assim está perfeito. Tenho todas minhas recordações guardadas. Posso não ser muito feliz, mas meu lifestyle é o american dream.

Enquanto isso, tesoura fica sozinha.
Não está preocupada com belas recordações,
mas sim, com grandes finalizações,
acabamentos, retoques
e preferencialmente
quando ela tem o final feliz.

Tesoura reflete:
_ Há esta Pedra no meio do caminho. Vou quebrá-la.
Tesoura segue em direção à pedra. Quando chega perto dela, visualiza ela sendo levada pelo rio.
_ Será que ela nunca existiu? Para mim era tão real.
Atrás da Pedra havia Papel.
Tesoura aproxima-se e diz:
_ Oi Papel!
Papel demonstra interesse.
Tesoura em um impulso corta o Papel. Pega a parte cortada e corre.

Papel chora, dramatiza, ao mesmo tempo, se encontra.
_ Todas minhas recordações. Toda minha vida. Tudo foi levado por aquela bendita Tesoura. Agora o que vou fazer? Tudo o que eu preciso é dela. Ela é minha vida. É meu objetivo!


Papel torna-se oniciente e finaliza o episódio:
_ Oi! Acho que dos três, eu tenho mais consciência dos meus atos. Sou o único que me reencontrei dentro de mim. Pedra segue em frente rumo a... nem sabe o quê. Tesoura é o vazio em pessoa, sente-se bem por ter um pedaço meu, mas o que ele queria mesmo era o mínimo pedregulhoso que fosse, sendo que fosse inteiro, de corpo e alma.
Agora eu... estou indeciso, impaciente, distraído. Apesar disso, estou tranquilo. Não estou completo, mas eu sei o que me falta.

E você sabe o que te falta?

7 comentários:

Alan C. disse...

Oi...


oi

oi
oi




Tem alguem aí?









entendeu?

Anônimo disse...

Em breve... Muito em breve!
Alan escreve um fabuloso texto Teatral!
Gostei da tematica!
De uam doce e ingenua brincadeira infantil, vc tirou sentimentos nobres!

luisfilipe disse...

concordo com a thiara
nobres, nobres,
uma vez eu escrevi um apólogo
parecido "pedra papél, sem tesoura."
era bem legal.
queria apenas entender o (im)possibilidade O>o
explica?

luisfilipe disse...

ahhh
eu gosto dessas palavras:
indeciso, impaciente, distraído.

não sei mais eu gosto.
ficam bonitas juntas.
oiwueowiuewueowewewe

Unknown disse...

é...

Anônimo disse...

Alan...
a muito relapso com o blog hein?
Tem que postar coisa nova!
Todo dia a vida se renova!

Unknown disse...

alan
vc é mongol?